A desempregada Daniele Toledo do Prado, 25, de Taubaté, foi presa em 2006 acusada de matar a filha ao fazê-la ingerir cocaína.
Ela ficou 37 dias na cadeia, onde foi agredida, e perdeu visão e audição do lado direito.
Hoje, move uma ação de indenização contra o Estado e pretende usar o dinheiro para montar uma ONG de ajuda a crianças com doenças raras, como tinha sua filha.
"Vi a médica Érika Skamarakis caminhar em minha direção. Ela me pegou pelo braço, me arrastou para a sala de emergência e me empurrou sobre a maca onde minha filha estava deitadinha, só de calça, toda entubada. Morta. Eu não tive reação. Ela, a médica Érika, começou a gritar. 'Olha o que você fez com sua filha, assassina. Você a matou com overdose de cocaína'. Eu olhava para todos, médicos e enfermeiros, mas não conseguia dizer nada. Estava em estado de choque."
(fonte: Folha de SP 19/09/2010)
Imaginem pessoal se houvesse pena de morte no Brasil, seria uma inocente que iria morrer, pois antes de fazerem a contraprova do pó, ofenderam, estupraram-na, agrediram e na verdade o que houve é que a criança fazia tratamento com anti-convulsivos e o pó não passava de comprimidos que eram amassados para serem dados para a criança.
