terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

A galinha Vermelha...



Ficou mais conhecida quando foi divulgada por Ronald Reagan, nos anos 70, quando era presidente: reduziu a carga tributária e conseguiu aumentar a arrecadação nos EUA.

A história da galinha vermelha que achou alguns grãos de trigo e disse a seus vizinhos:

- Se plantarmos trigo, teremos pão para comer. Alguém quer me ajudar a plantá-lo ?
- Eu não. - Disse a vaca.
- Nem eu. - Emendou o pato.
- Eu também não. - Falou o porco.
- Eu muito menos. - Completou o ganso.
- Então eu mesma planto. - Disse a galinha vermelha.

E assim o fez. O trigo cresceu alto e amadureceu em grãos dourados.
- Quem vai me ajudar a colher o trigo? - Quis saber a galinha.
- Eu não. - Disse o pato.
- Não faz parte de minhas funções. - Disse o porco.
- Não depois de tantos anos de serviço. - Exclamou a vaca.
- Eu me arriscaria a perder o seguro-desemprego. - Disse o ganso.
- Então eu mesma colho. - Falou a galinha, e colheu o trigo ela mesma.

Finalmente, chegou a hora de preparar o pão.
- Quem vai me ajudar a assar o pão ? - Indagou a galinha vermelha.
- Só se me pagarem hora extra. - Falou a vaca.
- Eu não posso por em risco meu auxílio-doença.. - Emendou o pato.
- Eu fugi da escola e nunca aprendi a fazer pão. - Disse o porco.
- Caso só eu ajude, é discriminação. - Resmungou o ganso.
- Então eu mesma faço. - Exclamou a pequena galinha vermelha.
Ela assou cinco pães, e pôs todos numa cesta para que os vizinhos pudessem ver.

De repente, todo mundo queria pão, e exigiu um pedaço. Mas a galinha simplesmente disse:
- Não, eu vou comer os cinco pães sozinha.
- Lucros excessivos ! - Gritou a vaca.
- Sanguessuga capitalista ! - Exclamou o pato.
- Eu exijo direitos iguais ! - Bradou o ganso.
O porco, esse só grunhiu.


Eles pintaram faixas e cartazes dizendo "INJUSTIÇA" e marcharam em protesto contra a galinha, gritando obscenidades, quando um agente do governo chegou e disse à galinhazinha vermelha:
- Você não pode ser assim egoísta...
- Mas eu ganhei esse pão com meu próprio suor. - Defendeu-se a galinha.
- Exatamente. - Disse o funcionário do governo. Essa é a beleza da livre empresa. Qualquer um aqui na fazenda pode ganhar o quanto quiser, mas sob nossas modernas regulamentações governamentais, os trabalhadores mais produtivos têm que dividir o produto de seu trabalho com os que não fazem nada.
E todos viveram felizes para sempre, inclusive a pequena galinha vermelha, que sorriu e cacarejou:
- Eu estou grata, eu estou grata..

Mas os vizinhos sempre perguntavam por que a galinha, desde então, nunca mais fez coisa nenhuma... Nem mesmo um pão.

Esta fábula deveria ser distribuída e estudada em todas as escolas brasileiras. Quem sabe, assim, em uma ou duas gerações, sua mensagem central pudesse tomar o lugar de toda essa papagaiada pseudo-socialista, que insiste em assombrar nosso país e condená-lo à eterna miséria. Qualquer semelhança desses bichos com alguns abaixo é mera coincidência: