Os portadores de necessidades especiais, tanto físicamente como mentalmente, tem que ser valorizados e respeitados do jeito que são, aliás muito se tem dito, sobre inclusão escolar, inclusão profissional, cotas para deficiente, imóveis e logradouros adaptados, isto são conquistas que foram conquistados. Dependendo do tipo de crise convulsiva que estes portadores possuem, são obrigados a tomar uma dose “cavalar” de drogas para que não tenham “desmaios”, ficando muitas vezes com o sistema neurológico abalado, insônias, e coordenação motora descontrolados, daí a precipitação em apelidar estas pessoas de loucas, débeis mentais, coisa que realmente é uma afronta à dignidade humana. Não é utopia minha, mas ainda creio que um dia o mundo vai acordar e pedir perdão pelas ofensas cometidas a estas pessoas que sobrevivem diariamente com seus medicamentos. Finalizando gostaria de pedir que deixemos os diazepans (calmantes) de lado, e confiemos na receita da vovó, não extressando antes de dormir, pelo contrário indico o chazinho caseiro à base de Melissa officinalis, ou seja erva cidreira.
Publicado artigo no Jornal O Imparcial Edição 180, 1ª quinzena de novembro/07
Niltinho do Postão
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